quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Próximo!

Menos preguiça.
Mais ação.
Mais emoção.
Mais amor.
Mais vontade.
Mais gente.
Mais novidade.
Mais prazer.
Mais controle.
Mais sorrisos.
Mais música.
Mais cinema.
Mais Mundo.
Mais ruas.
Mais lugares desconhecidos.
Mais dopamina e serotonina.
Mais objetivos (traçados e cumpridos).
Mais vida.

Que seja assim, 2013. Te espero (ansiosamente).

domingo, 16 de dezembro de 2012

17 verões

        "E então, outro ano se passou" e me completou de todas as formas possíveis. Descobri mil coisas, ainda tô aprendendo diversas outras. Não consegui entender outros milhões de nós que se amarram em partes da minha cabeça, mas acredito que vou conseguir, pouco a pouco.
        Esse tempo foi de uma importância máxima. Agora eu sei bem o que e quem eu amo e como gosto de mostrá-los que os adoro. Sei que preciso esgotar todas as possibilidades de ser mais amor com o mundo que me cerca, antes que não haja mais tempo para abraços e palavras bonitas.
        Aprendi (e ainda aprendo) a lidar comigo mesma e com o outro. É difícil mudar certos paradigmas pessoais, mas adoro o desafio de fazer algo novo e que me peça uma força maior. Tem sido minha meta.
        Sei que amei mais. Que sorri mais. Que aprendi a chorar mais, porque também faz bem. Sei que conheci mais, aprendi mais, adorei mais, aproveitei mais, mudei mais, pensei mais, agi mais. Foi tudo muito positivo.
        Por fim, realizei tudo o que queria. Tudo mesmo, tudinho. Ainda quero mudar e completar tantas coisas, mas o que precisava para esse ano, consegui.
        Agradeço ao mundo por ter conspirado a favor, às lindas pessoas que estiveram próximas e a mim também, por não ter surtado.
        Agora eu tenho 17 verões na pele e novas metas serão escritas. Meu único desejo é cumpri-las. :)

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Black Holes and Revelations

Percebi que cavo meu coração desde sempre.
É ele o buraco onde me enterro enquanto busco formas de lidar.
Eu o enterro. Eu me enterro. Eu vos enterro.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Hino da vida

Meus dedos resvalam pela pele do tempo
querendo sentir no tato
cada vez mais:
pretérito, presente e futuro.

sábado, 29 de setembro de 2012

Uma dose de beleza

        Ontem fui parar num lugar interessante. Numa das esquinas da Praça de Casa Forte, do lado contrário ao cartório, cheia de pequenos restaurantes e várias mesinhas espalhadas pela calçada. Não tinha gente demais, nem gente de menos. Aliás, só tinha mesmo gente bonita.
        Exceto pelo DJ. Sim, tinha um DJ lá, só que não era qualquer tipo de cara que coloca um som para as pessoas. Ele era doidão mesmo, com uma cabeleira cacheada toda em pé, meio black power (só que sem ser, não sei explicar), de seus 40 para 50 anos. Bonito, ele não era, não fisicamente. Mas descobri ali uma alma linda e muito curiosa.
        Ele colocava vinis para tocar. Sim, vinis, LPs, discos. Alguns CDs também, mas a maioria era vinil mesmo. Quando cheguei, estava num jazz delicioso. Depois ele começou a passear pela década de 60, passando inclusive por John Lennon. Ele fazia air bass enquanto os discos rodavam e parecia estar num mundo totalmente paralelo e cheio de uma alegria inexplicável que só ele entende.
        Achei aquilo incrível e muito bonito. Gente que gosta de música, mas que gosta de verdade, do fundo do ID (sim, o de Freud), parece ser meio especial. Aquela criatura carrega em si algo único e ver aquela cena me fez pensar como existem pessoas incríveis no mundo.
        Nunca vou esquecer do DJ-cabeleira-doidão-sessentista.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

En passant

        Com o passar de todo esse tempo, tão extenso e tão curto ao mesmo tempo, tenho percebido o quão louca a vida é e, talvez em até maior intensidade, quão loucos somos nós.
        Sou sempre turbulência e meu sorriso é fácil de se transformar em "cara de abuso". Me canso das pessoas e das coisas e tão sorrateiramente me afasto, deixo que vá, siga um outro ciclo que não me envolva. Às vezes acontece por motivos bem fúteis e irrelevantes, coisas que dão na cabeça da gente e que nos fazem tomar essas decisões repentinas.
        E o que a gente sente? Vai e volta, se torna maior, se acaba. Acho que o sentimento é algo meio bipolar, tripolar, polipolar. Ou talvez eu que seja assim, meio desvairada.
        Aí, lendo umas coisas, me deparei com algo que Thoreau disse e que faz muito sentido:
        "Que tipo de espaço é o que separa um homem de seus semelhantes e o torna solitário? Descobri que nenhum movimento das pernas pode aproximar muito uma mente da outra. De que preferimos viver perto?"
        Estou nesse tempo de tentar entender de quem e de que prefiro viver perto. Talvez esteja cansada de um bocado de coisas e queira me ater a pessoas um pouco mais firmes, um pouco mais "redoma".
       É por aí.

sábado, 15 de setembro de 2012

While my guitar gently weeps

Vou criar um lugar e morar nele. Aí vou inserir várias criaturas maravilhosas lá e viver de sorrisos.
Por fim, te direi, sem alguma dificuldade ou pesar, sem qualquer medo ou anseio:
"Eu não sei por que ninguém te disse como desdobrar seu amor. (...) Eu te olho inteiro, vejo o amor que aí dorme, enquanto minha guitarra suavemente chora".
E você, com a calma da brisa que acaricia o mar, entenderá.

domingo, 9 de setembro de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Viva! Viva?

        Viva a sociedade...robotizada? Cadê Raul? Cadê tudo? Tudo falta.
        Nada se faz pelo simples prazer. Onde está o amor?
        Vamos ser alguém, alguém sem alma e bolso cheio.
        Vamos escolher ser, não pelo querer, mas pelo ter.
        Aqui, o médico não é por ser. O engenheiro não é por ser. O juiz não é por ser.
        Aqui, todo mundo é. Todo mundo é ganancioso.
        Aqui, nada se diz. Tudo se escuta, nada se faz, nada se pensa, nada se discute.
        "O homem ainda faz o que o macaco fazia"...

terça-feira, 24 de julho de 2012

"Caetaniar o que há de bom"

Vamos andar na praia, caetaniar. Vamos parar para comprar sua água de coco num quiosque, me deixar achar bonito e rir. Vamos sentar na areia, meu cabelo no seu colo, olhar as ondas, deixar que elas molhem, deixar que o sol se vá, deixar que o tempo passe totalmente despercebido. Abrir mais espaço para o abraço, deixar de tanta falta e tanta frieza. Ser mais sorrisos, ser mais positivos. Extrair de você o que há de bom, caetaniar o que há de bom. Vamos parar de tanto chove-e-não-molha. Vamos parar, então? Parar o mundo e o tempo para viver a vida que somos nós. Deixar o silêncio falar tudo e nada. Um silêncio de Tarantino.  Vamos andar por aí de novo...
"Quando os seus pés vão se encontrar com os meus? (...) Quando os prédios cobrirem o céu e o sol desaparecer...".

domingo, 10 de junho de 2012

E então?

"Se eu te contasse agora
Que a você restam algumas horas
Entre tudo, o que escolher?
Saberia aproveitar normalmente
O tempo que há pela frente
Ou mesmo vivo já estaria a morrer?"




        Não gosto muito do meu pé, mas não é isso que vem ao caso. A foto é só para ilustrar como tô lidando com as coisas agora. Ando sem certos medos, gostando de arriscar, não me importando muito com os meios. Acho que a vida é mesmo pra viver, não? Então que vivamos da melhor maneira possível. Isso significa encarar de tudo não deixando de se utilizar de razão, mas também permitindo-se experimentar de várias coisas sem pensar mil vezes em que cada ação irá implicar. Estou para caminhar e sentir tudo. No tato, de todas as formas.
        Viva os riscos! :)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

(Ainda) faz sentido

"Outro ciclo,
em diferentes fases
Vivendo de outra forma,
com outros interesses
Outras ambições mais fortes,
Somadas com as anteriores
Mudança de prioridades,
Mudança de direção"
P.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Super-heroi


        Desde sempre, meu sonho é poder me infiltrar no pensamento das pessoas. Não menos óbvio, era esse o poder de super-heroi que eu queria ter quando criança.
        Fico maluca em ter de captar e interpretar cada gesto, cada palavra, qualquer movimento, um sorriso sussurrado no ar... Seria mais fácil para compreender o alfabeto de signos das pessoas que me cercam se, por pelo menos breve momento, fosse possível ouvir pensamentos.
        A mente humana é realmente muito maluca. É o único receptor de informações de sigilo total. Um espaço em que, além do próprio dono, ninguém entra. Ninguém entende ninguém em totalidade.
        Por isso, o suspense. Não há fórmula de como agir, porque não se sabe como internamente o outro reage acerca de nosso comportamento. É um jogo de máscaras e de descobertas gradativas que só o tempo determina.
        Só o tempo determina.

domingo, 8 de abril de 2012

The New Year

        Não havia escrito aqui durante esses quatro meses porque não tenho sentido vontade de escrever.
        Tenho sentido vontade de viver.
        Meu tempo está curto, preciso firmar algumas decisões, estou amando tudo e ao mesmo tempo não amando nada.
        Não estou presa a coisa nenhuma. Estou seguindo o mar que me leva.

E o mar anda bem bonito... (Boa Viagem - Dez/2010)
       Não tenho ouvido nada muito específico no âmbito musical, mas tô amando Seven Days And Seven Nights, de uma banda com um nome muito sugestivo: The New Year.
        
* A música citada está aí embaixo. Escutem com fones. :)



        É isso.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Enquanto o mar não vem

        Foi 2011. Foi, e que vá. Que foi bom, foi, mas que vá.
        Foi um período em que me descobri mais, e aos outros também. Foi muito musical, foi agridoce, intenso. Não foi tudo o que eu queria, mas uma introdução a tal.
        Uns vieram e me modificaram tanto que quem eu era e quem eu sou são hoje dois personagens que seguem rotas bastante diferentes. Quem eu era deixou fragmentos em quem eu sou, é claro e evidente, porque a gente se faz do tempo. Mas a mudança ocorre sempre.
        Agradeço aos causadores dos meus maiores sorrisos e maiores alegrias e até mesmo a quem ou o que me corroeu durante o ano. Foram todos ingredientes importantes.
        Quero de 2012 mais ou menos o mesmo que eu queria para 2011: dopamina, produtividade, interatividade, multiplicidade, música, poesia e rua. E surpresas, que são inevitáveis.
        Enquanto todo esse mar não vem, vivo.