domingo, 23 de junho de 2013

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Meio tropicália

E enfim dou o ar da graça de 2013. Tanto tempo sem tempo! Ainda assim, na pressa, tenho me sentido como uma praia, de mar indo e voltando, cheia de uma brisa tranquila, coisa de fim de tarde. Tô ouvindo muita MPB, de um jeito que nunca imaginei que faria. Achava minha mãe tão estranha por ouvir Caetano, e hoje tenho amado o "Abraçaço".



Firmei decisões, até angustiantes, mas seja o que deve ser. Muita gente me fez ter vontade de desistir, mas pessoas com que me identifico bastante me fizeram perceber qual é o meu papel no mundo, e ele com certeza não é puramente financeiro. Decidi por Jornalismo. :)
Além disso, muitas coisas andam difíceis, mas aprendi que é a gente que dá o doce da vida. É tão necessário sorrir quanto respirar. E é tão mais necessário sorrir para alguém e fazer outros sentirem-se felizes do que sentir-se feliz sozinho (se é que é possível).
Descobri também que eu tenho um negócio muito bom de me envolver por inteiro em tudo que escolho viver. Não entendo esse negócio de passar por um lugar e não firmar raízes. É por isso que me sinto bem procurando conversar com todo mundo, fazer um bocado de gente rir das besteiras que digo. Inclusive elenquei como minha maior vitória de 2012 fazer Maria rir. Maria é uma criatura que trabalhava na cantina do meu colégio e que era bem ranzinza, até eu conseguir atravessar a barreira de seu mau humor. :)
Bom, meu lema agora é esse, de puro amor. Parece meio hippie, mas é pra contrastar com o meu jeito fechado de antes. Tô vendo poesia em "qualquer besteira", por isso o título do post é Tropicália: coisa de vanguarda. Não é parte do modernismo, mas me lembra bastante esse período e tem uma relação muito próxima com as músicas que tenho escutado ultimamente.
No mais, é isso aí. As coisas ainda nem aconteceram direito, mas acho que já conquistei um bocado do que queria. Preciso agora, somente, de foco. E de tranquilidade, que é essencial.